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Product Owner: o elo entre visão, valor do cliente e sucesso

Por: 5 de junho de 2023 9Min de leitura

Sabe o que é um Product Owner e qual a sua importância na geração de valor e alinhamentos estratégicos? Sem dúvida, se você trabalha com desenvolvimento de produtos ou serviços digitais, provavelmente já sabe o quanto esse papel tem relação direta entre a visão que se deseja, percepção de valor do cliente e o sucesso das entregas realizadas.

 Com esse artigo será possível compreender:

  • O que é e como atua o Product Owner;
  • Como fazer um backlog eficiente e priorizar as demandas;
  • Como definir critérios de aceitação e de pronto;
  • Quais são as competências e habilidades de um bom Product Owner.
  • Como se tornar um Product Owner aberto à melhoria contínua.

O que é e como atua o Product Owner

O Product Owner (ou simplesmente, PO), tem como foco em seu papel, maximizar o valor entregue segundo a percepção de valor do cliente através do gerenciamento do Backlog do Produto. Assim, procura alinhar o produto/serviço, seus requisitos, funcionalidades e objetivos, buscando alavancar os resultados a partir da solução criada pelo time ágil. 

Dessa forma faz a ponte entre a empresa e o time de desenvolvimento, transmitindo a visão do produto e o que deve ser feito, além de lidar com os feedbacks dos usuários. O profissional também precisa conciliar as expectativas dos stakeholders (clientes, patrocinadores, gestores etc.), e assegurar que o produto satisfaça as suas necessidades. As principais funções de um PO são:

  • Gerir o Product Backlog: lista priorizada contendo todas as tarefas necessárias para entregar o produto;
  • Priorizar as demandas do backlog: analisar as métricas qualitativas e quantitativas de acordo com o valor para o negócio e para os usuários;
  • Definir os requisitos gerais e atividades iniciais em diferentes níveis de detalhamento;
  • Compreender os clientes do produto ou serviço: entender a jornada do cliente, dores, necessidades, desafios, feedback;
  • Conciliar o resultado entre negócio, cliente, objetivos, time de desenvolvimento e geração de valor;
  • Analisar resultados das métricas para ter a viabilidade do empreendimento e os riscos envolvidos;
  • Desenvolver e estabelecer critérios de aceitação das histórias de usuários, que são as descrições das funcionalidades do produto na perspectiva dos usuários;
  • Aprovar ou negar entregas feitas pela equipe de desenvolvimento.

Como fazer um backlog eficiente e priorizar as demandas

Como pode perceber, a complexidade do trabalho do PO envolve desafios para ter o backlog eficiente, ou seja, uma lista de tarefas que seja clara, organizada, alinhada com os objetivos do produto e compreendida pelo time. Mas, para isso precisa atender os seguintes critérios:

  • Gerar valor para o negócio;
  • Ter descrições claras e objetivas;
  • Tamanho ideal: para reduzir as incertezas;
  • Estimável: conseguir fazer a previsão de tempo ou esforço necessário para sua realização;
  • Priorizados: ordem de importância baseada no valor para o negócio e para os usuários;
  • Testável: critérios de aceitação e de pronto definidos.

Dessa forma, para priorizar as demandas do backlog, existem algumas técnicas para ajudar o PO a tomar decisões melhores para conseguir alcançar os objetivos. Algumas delas são:

  • Matriz de Eisenhower: ajuda a classificar as tarefas em quatro quadrantes, de acordo com a urgência e a importância delas;
  • MoSCoW: categorizar as tarefas ou histórias do usuários em Must have (deve ter), Should have (deveria ter), Could have (poderia ter) e Won’t have (não terá);
  • Value vs Effort: compara o valor gerado pela tarefa com o esforço necessário para sua realização.

Como definir critérios de aceitação e de pronto

Critérios de aceitação são as condições que devem ser cumpridas para que uma tarefa, ou história de usuário atenda e assim possa ser considerada como concluída de maneira transparente para todos. 

Eles servem para orientar o time de desenvolvimento sobre o que deve ser entregue e para validar se o resultado está de acordo com as expectativas do PO e dos stakeholders.

Essas regras precisam ser alinhadas logo no início, mas à medida que o time evoluir podem ser alteradas e melhorá-las. Entretanto, precisam ser seguidas para que uma entrega seja considerada finalizada. Portanto, isso fará com que garanta a qualidade do produto e evite retrabalhos ou dívidas técnicas.

Por exemplo, para definir critérios de aceitação e de pronto, o PO precisa:

  • Entender detalhadamente o problema, a dor ou a necessidade do usuário;
  • Escrever histórias de usuário claras e concisas, respondendo principalmente às perguntas: Quem? O quê? Por quê?
  • Especificar os critérios de aceitação em forma de cenários ou exemplos, usando uma linguagem simples e compreensível;
  • Revisar os critérios de aceitação com o time de desenvolvimento e os stakeholders, buscando feedbacks e avaliações;
  • Estabelecer os critérios de pronto em conjunto com a equipe de desenvolvimento, considerando aspectos como testes, documentação, revisão etc.

Quais são as competências e habilidades do Product Owner

Para ser um bom PO e diferenciar-se em relação às entregas, não basta apenas conhecer o framework Scrum ou ter uma certificação na área. Portanto, é preciso também desenvolver algumas competências e habilidades essenciais para desempenhar esse papel com eficiência. Por exemplo algumas delas são:

  • Entender o contexto e os objetivos do negócio;
  • Visão estratégica: capacidade de enxergar o cenário macro do produto, seus objetivos, benefícios e diferenciais;
  • Liderança: habilidade de influenciar positivamente as pessoas envolvidas no projeto, promovendo inspiração e motivação;
  • Comunicação: facilidade de se expressar claramente e se relacionar bem com diferentes públicos, como equipe, usuários e stakeholders;
  • Negociação: aptidão para lidar com conflitos, interesses divergentes e expectativas distintas;
  • Empatia: sensibilidade para entender as dores, desafios e problemas dos usuários e dos stakeholders;
  • Criatividade: competência para propor soluções inovadoras, simples e práticas para os problemas identificados;
  • Análise crítica: habilidade para avaliar cenários, riscos, oportunidades e resultados com base em dados e fatos;
  • Coletar, analisar e interpretar dados e métricas de diversas fontes, transformando-os em conhecimento e valor.

Como tornar-se um Product Owner aberto à melhoria contínua

Dentro de uma organização ser um Product Owner é uma função desafiadora, mas também muito gratificante quando os feedbacks em relação aos produtos ou serviços conseguem encantar os clientes e os objetivos da empresa. Pois, ao assumir esse papel, tem o objetivo de valorizar o produto, atendendo as necessidades dos usuários de criar produtos ou serviços que geram valor para os usuários e para o negócio.

Por consequência, faz com que a empresa tenha muita atenção em relação às suas entregas, decisões e ações. Por isso, sua empresa precisa buscar meios que contribuam para que o PO tenha como desenvolver as competências e habilidades necessárias. Através do Product Owner Assessment feito pela plataforma beefor a empresa consegue identificar pontos de melhorias e assim contribuir para que o PO construa as competências necessárias para alinhar as expectativas e estratégias do negócio.

A beefor tem o recurso certo para promover a evolução do PO. O Product Owner assessment é um questionário online que avalia suas habilidades e competências, apresentando seus pontos fortes e fracos, para que o profissional possa desenvolver suas habilidades de maneira contínua.

Tenha na sua empresa o Product Owner que vai contribuir para que seu produto ou serviço seja ainda mais desejável pelo mercado e com entrega de resultados de forma sustentável. 

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