Por: 25 de dezembro de 2023 6Min de leitura
À medida que avançamos cada vez mais na era digital, mais evidente fica o papel estratégico do RH que emerge como impulsionador estratégico do sucesso organizacional, liderando a atração, desenvolvimento e retenção dos melhores talentos.
A função de RH está agora na vanguarda da inovação, alavancando tecnologia, análise de dados e amparado pela compreensão profunda do comportamento humano para moldar locais de trabalho que não são apenas eficientes e compatíveis, mas também inclusivos, envolventes e adaptáveis.
Embora a tecnologia desempenhe um papel vital, são as pessoas nos bastidores que realmente impulsionam a transformação.
Os avanços tecnológicos nas últimas décadas transformaram profundamente como as pessoas se comunicam, trabalham, aprendem e se divertem. Afetou não apenas os indivíduos, mas também as organizações, que tiveram que se adaptar aos novos cenários competitivos, sociais e ambientais.
Modelos de negócios tradicionais, baseados em processos lineares, hierárquicos e estáticos, se tornaram obsoletos diante da complexidade, velocidade e incerteza do mundo atual. Mas, para sobreviver e prosperar nesse contexto, as empresas estão buscando a transformação digital. Ou seja, a integração da tecnologia em todos os aspectos do negócio, mudando como se cria valor, se relaciona com os clientes, se opera internamente e inova.
No entanto, a transformação digital não é apenas uma questão de adotar ferramentas tecnológicas. Mas também de mudar a cultura, estratégia, estrutura e as práticas organizacionais.
Dessa forma, essa mudança requer uma liderança visionária, gestão ágil, força de trabalho qualificada e engajada, e uma cultura de aprendizagem contínua. Assim como pode perceber, esses são os principais desafios enfrentados na transição para a transformação digital. E é aí que os profissionais de RH desempenham um papel crucial.
Basicamente o papel estratégico do RH inicia-se em atrair, desenvolver, motivar e reter os talentos que irão impulsionar a mudança. Bem como por criar um ambiente de trabalho inclusivo, envolvente e adaptável, que estimule a colaboração, a criatividade e a inovação. Mas amplia-se e torna-se desafiador quando os profissionais de RH percebem que são os agentes essenciais da transformação digital, pois têm a capacidade de influenciar e alinhar as pessoas, processos e tecnologia em prol de uma visão compartilhada de futuro.
Mudança Ágil: ela não acontece da noite para o dia
Para liderar a transformação digital de forma eficaz, vai requerer do próprio RH adotar algumas estratégias acionáveis que possam fortalecer suas competências e habilidades digitais. Uma dessas estratégias é investir na qualificação das pessoas. Ou seja, oferecendo cursos, treinamentos, workshops e mentorias que abordem temas como inteligência artificial, análise de dados, design thinking, agilidade e experiência do usuário.
Dessa forma, o papel estratégico do RH vai iniciar em si aprimorar suas capacidades de planejar, implementar, monitorar e avaliar as iniciativas de transformação digital, bem como de utilizar as ferramentas tecnológicas disponíveis para otimizar seus processos e resultados.
Outra estratégia é promover cultura de inovação e aprendizado contínuo. Isso incentiva a experimentar novas ideias, testar soluções, aprender com os erros e compartilhar as melhores práticas.
Ao abraçar a transformação digital, demonstrando os benefícios e oportunidades, irá inspirar outros a seguirem o mesmo caminho. Mas para isso, vale ressaltar que precisa ser proativo, criativo, flexível e colaborativo, buscando sempre se atualizar e se adaptar às mudanças.
Além disso, estabelecer parceria estratégica com a TI. Ou seja, isso vai garantir que as iniciativas de tecnologia estejam alinhadas com as necessidades das pessoas e os objetivos do negócio. Além disso, que haja uma integração perfeita entre os sistemas, plataformas e aplicativos utilizados com a singularidade de cada pessoa.
RH Digital e Ágil: Os desafios e soluções para a transição
Com o papel estratégico do RH em cuidar da cultura e talentos, isso garante que as pessoas estejam preparadas para as mudanças necessárias para realizar a alfabetização digital. Isso vai promover a fluência digital, o qual é a habilidade de se adaptar e inovar com as tecnologias. Por fim, essas competências vão impulsionar a adoção de novas tecnologias e processos em toda a empresa, superando as complexidades e os desafios da transformação digital.
Entretanto, vale lembrar que a transformação digital não é uma jornada individual, mas sim um esforço coletivo que envolve todas as pessoas. Por isso, o RH precisa fazer a ponte entre as iniciativas e as pessoas, facilitando a comunicação, a colaboração, a gestão da mudança e a participação.
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